quarta-feira, 21 de março de 2012
Eu acordo e a primeira coisa que vejo é a bagunça do meu quarto, as cobertas esparramadas pela cama, e sem nada a me cobrir. Eu abro os olhos na esperança de que algum dos meus sonhos não sejam mais só sonhos, e que de preferência você esteja ao meu lado, sorrindo sem dizer absolutamente nada, porque seus olhos são capazes de transmitir todos os seus pensamentos. Eu acordo e tudo continua igual, eu continuo sozinha, assim como no decorrer do dia. O pior é que às vezes eu não reajo, continuo na cama, observando cada detalhe que poderia ter sido nosso, reparo até mesmo no amassado das vestimentas, que poderiam ter sido das suas mãos ansiosas e trêmulas, loucas pra chegar até minha pele. Poderiam, mas não são. Os amassados são de noites mal dormidas e reviradas em meio a tantos lençóis. Assim como muitas outras que passaram e muitas outras que virão.
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